Conheça a fascinante e misteriosa Amelia Earhart, primeira mulher a sobrevoar o Atlântico
Amelia Earhart marcou a história de diferentes maneiras, sendo defensora dos direitos das mulheres e a primeira mulher a sobrevoar o oceano Atlântico. Além disso, sua morte é um mistério até os dias atuais, tendo três principais teorias de como ela poderia ter falecido. Confira o legado que essa mulher deixou para a humanidade e fascine-se com a história dessa exímia aviadora!
Como foi a vida de Amelia Earhart?
Ainda acompanhada por seu pai, a sua primeira experiência com aviação teve um toque cômico. Afinal, o avião que o seu pai ofereceu para a jovem Amelia, recebeu o nome de sucata – sem nenhuma cerimônia. Quem poderia imaginar que alguns anos depois, em 1928, ela faria parte de uma tripulação que atravessou o oceano Atlântico sem escalas…
Porém, ela não ficou tão orgulhosa, pois, ao invés de pilotar o avião, teve que simplesmente fazer anotações. Chateada, ela disse que foi como um mero “saco de batatas” na viagem e que em algum dia ela realizaria esse feito sozinha. E foi exatamente assim que aconteceu! Afinal, passados 4 anos dessa experiência, Amelia Earhart sobrevoou o Atlântico sem a companhia de ninguém.
Ao realizar esse feito, foi a primeira mulher condecorada com The Distinguished Flying Cross, uma condecoração norte americana para atos heroicos e feitos espetaculares na aviação. Claro que ela se tornou um ícone no ramo da aviação e na história, por realizar esse feito que na época era muito difícil. Afinal, a aviação ainda era muito rudimentar e não possuía a tecnologia encontradas hoje.
Além disso, foi uma defensora ativa pelos direitos das mulheres, acompanhando presencialmente a aquisição de novos direitos, como o voto. Isso porque ela viveu em uma época em que as mulheres tinham raros direitos civis e que a desigualdade entre gêneros era enorme. Para você ter uma ideia, o Brasil liberou o voto feminino apenas em 1930!
O mistério sobre o desaparecimento de Amelia Earhart
Há três teorias sobre o desaparecimento de Amelia Earthart. A primeira diz que o avião dela caiu no mar, perto do local de destino, mas ninguém encontrou os destroços ou nenhuma evidência que confirme a hipótese. A segunda diz que ela foi vítima de um naufrágio em Nikumaroro e a terceira alega que ela foi feita como refém pelos japoneses e que teve que assumir uma identidade falsa para voltar aos Estados Unidos.
A teoria do naufrágio possui algumas evidências, já que foi encontrado um crânio, próximo a sapatos femininos e a uma garrafa do licor Benedictine que Amelia bebia frequentemente. Primeiramente, o crânio foi descartado na perícia, por se assimilar a um formato masculino.
Morte e legado
Apesar das controvérsias, surgiu uma novidade interessante. Em uma segunda análise, foram encontradas grandes semelhanças entre o crânio encontrado e a estrutura facial de Amelia, com suas nuances. Portanto, apesar de essa ainda não ser uma prova, é uma evidência significativa de que Amelia Earthart faleceu mesmo no naufrágio em Nikumaroro.
Independente do fim que levou o seu corpo, certamente o seu legado será eterno. Isso porque, além de marcar a história da aviação, ela é um símbolo. Primeiro de tudo, símbolo de garra, persistência e mudança. Mas certamente, ela é a prova de que, se uma mulher tem uma missão, não há barreira que a segure. Fique com um pouquinho da sabedoria dessa mulher extraordinária!
“Todas as coisas que eu nunca disse, por tanto tempo, estão aqui, em meus olhos. Todos têm oceanos para sobrevoar, desde que você tenha coragem para fazer isso. É inconsequência? Talvez… Mas o que os sonhos sabem sobre limites?”