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Melhores artigos para entender a tal liberdade de escolha

Liberdade de escolha ou determinismo? A opção é sempre sua

Será que temos realmente liberdade de escolha ou já está tudo predeterminado? Como essa ideia pode afetar nossa vida, escolhas e o futuro? Questões como essas são marcantes na história da humanidade e permanecem sem resposta. Porém, se há uma coisa com a qual precisamos lidar, é a incerteza. E em meio a ela, a vida segue! Então, entenda o que é esse tal livre arbítrio para fazer melhores escolhas na vida (ou não…).

 Artigos sobre liberdade de escolha

Que bom que você escolheu ler esse artigo! Mas será que escolheu mesmo? Há uma grande discussão sobre isso e ninguém chegou a conclusão nenhuma. Mas é claro que só o fato de pensar sobre o livre arbítrio, já pode te ajudar. Você vai entender melhor ao final do artigo.

Mas, primeiro de tudo, bora entender o que esses pesquisadores querem dizer. Veja os melhores artigos sobre o tema, com visões opostas e uma pequena tradução de cada um, sem o lindo cientifiquês.

O que é essa tal liberdade de escolha, afinal?

Nesse artigo, escrito por Maria Ferreira, há um debate entre a filosofia e neurociência sobre o que é o livre arbítrio. Ou seja, ela já chega colocando as cartas na mesa. Enquanto por um lado, se acreditava que nós fazíamos as escolhas, com base na razão, do outro, somos frutos de puro determinismo. Ou seja, já estava tudo decidido por algo ou alguém maior, antes de ‘decidirmos’ fazer.

Primeiro de tudo, ela diz que a liberdade era originalmente um conceito mais externo. Por exemplo, você é livre quando não está na cadeia. Com o tempo, surgiram versões mais subjetivas, sendo o Santo Agostinho que aumentou a popularidade da ideia de livre arbítrio. Ou a liberdade com um conceito mais voltado à moral e às escolhas. Tudo tranquilo, né? Mas como tudo na vida, há quem se oponha – nesse caso, os deterministas.

E é isso o que a neurociência vem apontando, deixando muita gente descontente. Segundo uma pesquisa mais antiga, “um ato voluntário e espontâneo poderia iniciar inconscientemente”. Ou seja, ele começa antes da parte consciente do cérebro entrar em ação. Logo, nós não tomamos nenhuma decisão, somos induzido a ela pelo inconsciente.

Tipos de liberdade – ou falta dela

O tema é tão complicado que Desidério Murcho tentou mostrar as possibilidades nesse artigo. Ele diz que “temos três teses, cada uma das quais tem uma certa plausibilidade inicial, mas não há boas provas de que qualquer uma delas seja verdadeira”. Que beleza, hein! Veja quais são e o que diz cada uma, de forma mais resumida:

  • Determinismo: “Se todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores, não temos livre-arbítrio. Todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores. Logo, não temos livre-arbítrio”;
  • Compatibilismo: “Temos livre-arbítrio. Todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores. Logo, é falso que se todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores, não temos livre-arbítrio”;
  • Libertismo: “Se todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores, não temos livre-arbítrio. Temos livre-arbítrio. Logo, nem todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores”.

Liberdade de escolha e o indivíduo

Por outro lado, esse estudo busca dar um enfoque diferente. Para o autor, “No uso do seu livre-arbítrio, o homem pode gerir o mundo no qual está inserido, construindo sua própria história”. E vai além disso! Ao assumir o livre arbítrio como verdadeiro, ele diz que a própria personalidade de cada pessoa é afirmada a partir dele.

Para finalizar, ele diz que o uso da razão é quem permite essa liberdade, tão característica do ser humano, como animal racional. Porém, ela não é apenas uma forma de expressão do livre arbítrio, mas também uma ferramenta. Seu uso para o bem ou para o mal é que vai diferenciar as ações e a identidade de cada um.

Ou seja, não há consenso se somos livres ou não. Mas isso não é justificativa para aderir ao “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Tome as rédeas da sua vida e pense em como seria terrível viver em um mundo onde você não consegue tomar as próprias decisões.

Nada melhor do que uma boa filosofia de buteco pra gente refletir sobre a vida, não é? Então, vou te deixar com essas perguntinhas, do estudo feito pela Maria Ferreira. Deixe suas ideias nos comentários!

“Será que a liberdade é apenas conceitual, o avanço da ciência e da filosofia nos fará formular conceitos que a eliminem ou isso não é possível? Será que ela é epistemológica, o conhecimento humano é limitado a tal ponto que
não consegue compreender tal conexão? Será que algum dia evoluiremos a ponto de conseguirmos entender?”

 

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